O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), que oferece vagas gratuitas em instituições de ensino superior brasileiras para estrangeiros que desejem fazer graduação no Brasil, está completando 50 anos e, para celebrar a data, o Ministério da Educação está realizando o Encontro Nacional do PEC-G, que encerra nesta sexta-feira, 28.
O encontro tem dois objetivos: refletir sobre o que já passou e debater os desafios que ainda estão por vir. “Se voltarmos 50 anos atrás, nos perguntamos como era possível pensar numa internacionalização com uma taxa de analfabetismo que era de mais de 50%”, comentou o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, na manhã desta quinta-feira, 27, durante a cerimônia de abertura do encontro, realizado no auditório do Ministério.
O PEC-G agrupa atividades e procedimentos de cooperação educacional internacional, preferencialmente com os países em desenvolvimento, com base em acordos bilaterais vigentes. Atualmente, recebe estudantes de aproximadamente 55 países. O foco é a formação e capacitação do estudante estrangeiro em curso de graduação no Brasil e seu retorno ao país de origem ao final do curso.
Também participaram do evento o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Speller, a diretora de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino do MEC, Adriana Weska, e o diretor-geral do departamento cultural do Ministério das Relações Exteriores, George Torquato Firmeza, entre outras autoridades.
Programa – O PEC-G oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas – federais e estaduais – e particulares, o PEC-G seleciona estrangeiros, a partir de 18 e preferencialmente até 23 anos, com ensino médio completo, para realizar estudos de graduação no país.
São selecionadas preferencialmente pessoas inseridas em programas de desenvolvimento socioeconômico, acordados entre o Brasil e seus países de origem. Os acordos determinam a adoção pelo aluno do compromisso de regressar ao seu país e contribuir com a área na qual se graduou.
Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MEC