A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou, nesta terça-feira (15), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 16/2014, que insere o nome do escritor Machado de Assis no Livro dos Heróis da Pátria, mantido no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília.
Segundo justificou o autor do projeto, o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB-MT), “inquestionavelmente, o nome de Joaquim Maria Machado de Assis é referência ímpar na história da cultura brasileira, considerado por muitos críticos literários a maior expressão das letras nacionais”.
Machado de Assis é autor de clássicos da literatura brasileira, como Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1982) e Dom Casmurro (1900), O escritor também foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), além de ter atuado como tipógrafo, revisor e funcionário público.
Jovita
A inscrição do nome de Antonia Alves Feitosa, conhecida como Jovita Alves Feitosa, neste mesmo livro também foi aprovada pela CE nesta terça-feira (15). A homenagem foi viabilizada pelo PLC 122/2013, da deputada Sandra Rosado (PSB-RN), e se justifica pelo fato de Jovita ter sido voluntária nas tropas brasileiras durante a Guerra do Paraguai.
Jovita teve de se disfarçar de homem para se alistar e, ainda que sua identidade tenha sido descoberta, insistiu em ir para o campo de batalha como combatente, e não como auxiliar de enfermagem. No entanto, o então ministro da Guerra, Visconde de Cairu, acabou impedindo sua ida à frente de combate.
Ao comentar o PLC 122/2013, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse ter ficado feliz com a inclusão do nome de Jovita no Livro dos Heróis da Pátria. Já a senadora Ana Amélia (PP-RS) destacou homenagem similar já feita à memória de Anna Nery, enfermeira que atuou na Guerra do Paraguai, e de Anita Garibaldi, heroína da Guerra dos Farrapos.
Os dois projetos seguem agora para votação no Plenário do Senado. Se os textos aprovados pela Câmara forem mantidos, seguirão direto à sanção presidencial.
Fonte: Senado