Nesta terça-feira, 3, a última versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio foi entregue pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, ao Conselho Nacional de Educação (CNE). A ocasião aconteceu um ano após o ministério entregar a versão para a educação infantil e para o ensino fundamental. Antes de começar a valer, o conselho deve analisar e aprovar a documentação.
O documento servirá para orientar os currículos das instituições de ensino públicas e privadas. O objetivo é de que todos os estudantes desenvolvam conhecimentos, competências e habilidades ao longo dos três anos do Ensino Médio. Esta é a segunda etapa na definição das diretrizes, a primeira etapa foi concluída com a finalização da base específica para o ensino infantil e fundamental, que deve ser implementada até 2020.
Durante seu pronunciamento, o ministro da Educação, destacou pontos importantes, dentre eles, disse que vai elaborar um guia para orientar as escolas na implementação dos itinerários formativos, que deverão somar entorno de 1.200 horas do ensino médio e o currículo básico vai somar 1.800 horas.
Representando a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), Roberta Guedes, gerente da câmara de Educação Básica, esteve presente no evento. Para ela, a entrega da BNCC ao CNE é um momento histórico. “Este é um momento marcante. Um momento onde todas as escolas precisam se unir para discutir o ensino médio queremos e a ANEC está nesta luta”, ressalta.
O professor Cesar Callegari, membro no CNE, acredita que a BNCC está dentro dos direitos de aprendizagem do jovem brasileiro. “É importante a participação de todos nesta discussão. Isso faz parte da formação dos nossos jovens e da elaboração de referenciais de educação do país, pois a educação é a base de tudo”, finaliza.