A segunda audiência pública sobre a Base Nacional Comum Curricular aconteceu na última sexta-feira, 28, na cidade de Olinda, em Recife. A ANEC esteve presente sendo representada pelo Professor Anderson Douglas. Representantes de nove estados do Nordeste também participaram da discussão sobre o documento que definirá o que os alunos da educação básica de escolas públicas e privadas irão estudar. Membros do Conselho Nacional de Educação ouviram críticas e sugestões de entidades, educadores, gestores públicos e da sociedade para aperfeiçoar o documento que irá estabelecer o futuro desses jovens estudantes.
O conselheiro do CNE, César Callegari, relembrou que a BNCC não é regra, e sim um norteador para a elaboração dos currículos da educação básica brasileira e dos direitos de aprendizagem. Callegari ressaltou ainda a importância da sociedade em auxiliar o conselho. “Este é um documento da maior importância, com repercussões para os próximos vinte anos. O MEC preparou um documento que foi entregue ao Conselho Nacional de Educação e é importante que a Base Nacional saia enriquecida com estas contribuições”, completou.
Nessa segunda reunião, foi colocada em questão a implementação da Base. Entre os assuntos mais comentados estão o ensino infantil, um maior cuidado com quem ministra as aulas de educação física, a inclusão de ensino religioso, além do ensino da língua portuguesa e línguas estrangeiras. O texto da BNCC, entregue pelo MEC ao CNE em abril, refere-se a educação infantil e ensino fundamental, visto que o ensino médio terá um documento separado do que está em debate.
A primeira audiência pública foi realizada em 7 de julho, em Manaus, para debater os interesses da região norte do país. Em 11 de agosto, será realizada a terceira audiência em Florianópolis, representando a região Sul, seguida de encontros em São Paulo e Brasília.