Neste sábado, 31, a Igreja recorda São João Bosco. O santo italiano, que desenvolveu sua missão especialmente voltada para a juventude no século 19, continua conquistando o coração de milhares de jovens por todo o mundo. Os salesianos já somam 15.560 membros em 131 países e a Família Salesiana, com o conjunto de suas organizações, possui mais de 400 mil membros.
Para o salesiano padre Rafael Zanata Albertini, Delegado Inspetorial para a Pastoral Juvenil Salesiana e Animação Vocacional de Campo Grande, (MS), o que explica essa abrangência é o fato de o carisma de Dom Bosco ser válido e necessário em qualquer tempo e lugar, já que são chamados a ser sinais e portadores do amor de Deus aos jovens, especialmente os mais pobres.
“Os jovens de hoje, muitas vezes, continuam a precisar de recursos e educação e, mais do que outrora, necessitam de pessoas que não somente apontem caminhos seguros, mas aceitem acompanhá-los com liberdade, respeito e proximidade. Procuramos ser esses companheiros de caminhada e, por meio da razão, da religião e da bondade, nos esforçamos para formar ‘bons cristãos e honestos cidadãos’ em nossas escolas, paróquias, obras sociais, universidades, missões e centros juvenis.”
Ele explica que o ensinamento de Dom Bosco para os jovens de sua época e região continua valendo para cada jovem hoje: cada vida é um presente de Deus para si e para os outros, e a felicidade só se torna verdadeira quando ofertada ao próximo.
“Realizar bem os próprios deveres, como filhos, irmãos, cristãos, cidadãos e estudantes, por exemplo, e cultivar a alegria de viver são caminhos que enchem a vida de sentido.”
As celebrações do bicentenário do santo tiveram início em 2011 e culminam no dia 16 de agosto deste ano.
O tema refletido neste ano se refere a missão de Dom Bosco com os jovens e pelos jovens. Padre Rafael destaca que no centro da pastoral salesiana está de fato o protagonismo dos jovens, eles são não somente os destinatários da missão, mas também seus sujeitos.
“O que mais me realiza é estar com os jovens e trabalhar com e para eles, com todo o dinamismo – e os desafios – que isso significa. Isso me revigora e me entusiasma, sobretudo quando percebo que eles assumem um processo de abertura à maturidade da fé.”
Fonte: Canção Nova