Em seu primeiro discurso, após ser reempossada no Congresso Nacional, a presidenta reeleita Dilma Rousseff afirmou no plenário do Congresso que a educação será “a prioridade das prioridades” para o seu segundo mandato.
O compromisso foi assumido no anúncio do lema para os próximos quatro anos de governo: “Brasil, pátria educadora”. “Ele é simples, direto e mobilizador. Reflete com clareza o que será nossa grande prioridade e sinaliza para qual setor deve convergir o esforço de todas as áreas”, afirmou Dilma sobre o novo lema.
Segundo a presidenta, a frase possui duplo significado. “Estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades. Mas também que devemos buscar em todas as ações do governo um sentido formador, uma prática cidadã, um compromisso de ética e um sentimento republicano”, explicou ela.
“Só a educação liberta um povo e lhe abre as portas de um futuro próspero”, defendeu Rousseff em seu discurso no plenário do Congresso Nacional. “Democratizar o conhecimento significa universalizar o acesso a um ensino de qualidade em todos os níveis, da creche ao ensino superior. Significa também levar a todos os segmentos da população educação de qualidade”.
Educação Básica
Entre as metas apresentadas por Dilma, está a universalização, até 2016, do acesso de todas as crianças de 4 a 5 anos à pré-escola, e o oferecimento de 12 milhões de vagas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) até o final de 2018. Dilma falou ainda em seu discurso sobre parceria com os estados para mudanças curriculares no Ensino Médio e aprimoramento da formação dos professores, área ainda muito frágil, segundo a presidenta.
Ensino Superior
Dilma Rousseff assegurou continuidade no apoio oferecido às universidades, estimulando aproximação com setores mais dinâmicos da economia e sociedade brasileiras. Ela prometeu também ampliação das vagas em graduação e residência médica “para que cada vez mais jovens brasileiros possam se tornar médicos e assegurar atendimento ao povo brasileiro”.
A presidenta assegurou que a educação começará a receber volumes maiores de recursos neste segundo mandato, oriundos dos royalties e do fundo social do pré-sal.
Bruno Maranhão, Jornalista ANEC