A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) recebeu nesta quinta (06) na sede em Brasília, representantes do Grupo de Trabalho de Ensino a Distância(GTEaD) para tratar de informações relevantes sobre o EaD no Brasil.
O Grupo de Trabalho tem como principal objetivo posicionar-se politicamente junto ao Ministério da Educação (MEC) em assuntos referentes a educação a distância, intervindo e contribuindo para a formulação de políticas educacionais consonantes com os valores da educação católica. Para tanto, já tem agendado amanhã, dia 7, a participação na Audiência Pública, no Plenário Anísio Teixeira, edifício sede do Conselho Nacional de Educação.
A ANEC foi convidada, nos últimos três meses, pelo Conselho Nacional de Educação(CNE) para ocupar assento na comissão que trata do Novo Marco Regulatório que discute o EaD. Desse encontro, resultou o Documento das Diretrizes que serão apresentadas à comunidade acadêmica na Audiência pública dessa sexta-feira.
Depois da discussão desse documento com toda a sociedade, o Conselho Nacional irá reunir as contribuições e depois terá uma nova reunião onde a ANEC irá participar do processo de validação. Na sequência, o documento segue para a análise e aprovação do Ministro da Educação, Henrique Paim e posterior homologação.
A ANEC ocupa portanto um espaço privilegiado como grupo participante da Comissão que discute os termos do documento regulatório do EaD.
Para o professor Artiéres Romeiro, coordenador do GT da EaD, a contribuição da ANEC nesse cenário é levar para as discussões no Conselho Nacional, as diversas perspectivas de inovação e flexibilidade dos modelos pedagógicos de excelência que as Instituições Católicas já vivenciam hoje”. Destaca ainda, “O MEC até o presente momento, faz uma política de padronização de modelos de EaD exigindo uma série de requisitos de tutor, de polo, com pouco espaço para instrumentos online, como bibliotecas digitais, o que acaba engessando os modelos de EaD para o Brasil.”
A perspectiva defendida pela ANEC é criar a possibilidade de flexibilização dos modelos de EaD à partir das políticas internas, previstas no PDI, PPI e no PPC que são instrumentos das instituições. Dessa forma abre-se um cenário que permite ao Brasil evoluir.
De acordo Artiéres é importante que se tenha modelos mais de vanguarda e que as instituições, com seus pesquisadores e equipes técnicas possam inovar e criar modelos que não esses previstos nos atuais instrumentos de Avaliação no cenário nacional de Regulação.
Artiéres ressalta ainda a participação do Grupo de Trabalho do EaD da ANEC na condução das políticas públicas nacionais: “Nós estamos ajudando a escrever a história da Legislação do Brasil. O que estamos discutindo nesse documento vai afetar a Educação a Distância do Brasil e de todas as instituições, sejam elas católicas ou não. É um papel fundamental de diálogo e interlocução.
O Grupo discutiu também, assuntos relativos às demandas da ANEC, agenda e calendário de 2015.
Estiveram presentes na reunião, o coordenador do Grupo de Trabalho, Prof. Artiéres Estevão Romeiro(Claretiano), Profa.Sônia Daudt (UNISINOS), Profa.Raquel Motta (São Camilo), Prof. Luiz Alberto Vivan (PUC-PR), Prof. Paulo Rech Wagner(PUC-RS), Prof. Luiz Fernando Meirelles(UCEPEL), Prof. Anderson Luiz Barbosa(UNISAL), Profa.Bernardete Cordeiro(UCB), Prof. Délio Roloff (UNISINOS), Profa.Angelita Quevedo(PUC-SP) e a secretária da Câmara de Ensino Superior da ANEC, Adriane Lobão.