Primeiro latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro, papa Francisco foi eleito sumo pontífice em 13 de março de 2013, para suceder Bento XVI, que, em um gesto sem precedentes em sete séculos, havia renunciado ao cargo. Em sua conta no Twitter, o pontífice pediu nesta quinta-feira (13/02) a seus 12 milhões de seguidores que rezem por ele, retomando a frase que surpreendeu o mundo quando foi eleito há exatamente um ano para liderar a Igreja Católica.
Durante seu primeiro ano a frente do Pontificado da Igreja Católica, Francisco deu sua opinião sobre diversos assuntos e tomou medidas para mudar a Santa Sé. Logo no início, o novo papa criou um grupo com oito cardeais para assessorá-lo e estudar um projeto de reforma da Igreja. Os escolhidos disseram querer mudanças profundas. Em sua primeira Exortação Apostólica, que equivale a um “programa oficial” do papado, Francisco disse estar “aberto a sugestões”. O papa nomeou ainda 19 novos cardeais, entre eles o brasileiro Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.
Francisco buscou se aproximar dos mais necessitados, dando o exemplo e incentivando as pastorais – para o papa, elas devem fugir do funcionalismo e focar nas periferias. Foi ainda um fenômeno entre os fiéis em seu primeiro ano: passou de 10 milhões de seguidores no Twitter e atraiu três vezes mais pessoas ao Vaticano do que Bento XVI. A missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, reuniu 3 milhões de pessoas.
Apesar de não divulgar medidas para maior participação das mulheres na Igreja – descartando o sacerdócio feminino – Francisco pediu ao longo do ano que elas sejam mais ativas na transmissão da fé. O Papa valoriza o papel das mulheres principalmente dentro das famílias e pastorais. O Papa também se esforçou em pregar a tolerância e o respeito à diversidade religiosa, pedindo que as escolas católicas cultivem o diálogo entre as diferentes culturas.
Francisco não deixou de opinar em diversos assuntos internacionais, criticando fortemente a guerra na Síria e fazendo campanhas pelo fim da violência e pelo processo de paz. Mais recentemente, ele apelou pelo fim da escalada de tensão entre Ucrânia e Rússia na Criméia e pelo diálogo na Venezuela.
Com informações do g1.com