O último dia do 8º Fórum Nacional das IES Católicas da Anec, em Curitiba (PR), debateu as suas atenções em práticas nacionais e internacionais de Acreditação, sistema que valida formalmente a qualidade dos cursos de graduação. Também foram abordadas práticas da Arco-Sul, dos Estados Unidos, por meio da CFA Institute, e do Chile, com a palestra de Fernanda Valdês.
A temática sobre a Acreditação foi escolhida através da expansão do Ensino Superior nas últimas décadas, com surgimento da necessidade de desenvolver processos avaliativos que assegurem a qualidade das IES e do nível de conhecimento dos estudantes. Para conquistar a Acreditação, é necessário que as Instituições preencham alguns requisitos bem como, obrigatoriamente, façam uma autoavaliação envolvendo toda a comunidade acadêmica.
Humanização das instituições de ensino
A programação final do encontro também abordou o humanismo solidário e o futuro das IES católicas por meio de atividades conduzidas pelo pró-reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão da FAE Centro Universitário, Everton Drohomeretski, e da Universidade Católica Dom Bosco, Hermerson Pistori.
Para abrir o tema, foi utilizado modelos do papa Francisco, que trouxeram o humanismo, a globalização, o diálogo e a verdadeira inclusão. As premissas são essenciais para que se desenvolva a cultura humanizada, que é feita por pessoas e que, de maneira nenhuma, pode ser substituída por tecnologia. Esses são pontos que devem considerados por todas as IES, mas principalmente pelas instituições católicas, que têm o lado social e humanitário em seu DNA.
A união das instituições católicas é importante pelo potencial humanitário destacado pelo pró-reitor da FAE. Segundo o secretário executivo da Anec, Evandro Ribeiro, esse é um momento que incentiva todos a fazerem a diferença. “A humanização em rede auxiliará a gestão e o planejamento de todas as ações das instituições. Tem muita coisa que precisamos fazer, que precisamos aprender a fazer. Se conseguirmos nos unir, unir nossos conhecimentos, se pensarmos em conjunto, chegaremos às melhores conclusões, aos melhores formatos, quebraremos barreiras e nos conheceremos cada vez melhor”, concluiu o representante da Anec.