O presidente da Comissão de Elaboração da BNCC, César Callegari, ministrará palestra sobre o tema
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a nova Lei do Ensino Médio (Lei 13415/17) fazem parte do pacote de medidas e mudanças na educação no Brasil. A BNCC é um documento de caráter normativo que prioriza o conjunto de aprendizagens essenciais. Já o novo Ensino Médio estipula a flexibilização da grade curricular, a articulação com a educação profissional e a educação integral. Esses assuntos são temas do Seminário de Gestão oferecido pela Associação Nacional de Educação Católica (ANEC), durante o mês de abril e em 4 cidades brasileiras, em Canoas/RS, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Recife/PE.
César Callegari, presidente da Comissão de Elaboração da BNCC, acredita que o debate é necessário para que ambas propostas contemplem a educação de forma igualitária. “A elaboração de referenciais curriculares é um trabalho de colaboração naquilo que nós entendemos como direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos jovens brasileiros”, pondera e continua. “É também o reforço dos deveres do Estado, das escolas, dos professores e de todos nós, em garantir que esses direitos sejam realizados”, destaca Callegari.
De acordo com o que é definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a BNCC deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, incluindo a Educação Católica.
A Base também estipula conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica e soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Já a Lei 13415/17 designa a divisão das disciplinas em cinco áreas de conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas/sociais e formação técnica/profissional. Prevê ainda a implantação progressiva do ensino integral, com sete horas de aulas por dia ou 1,4 mil horas por ano, isso após cinco anos.
Conforme o texto, o currículo do Ensino Médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e por caminhos de formação correspondentes às áreas do conhecimento, já que cada aluno poderá escolher a área que deseja aprofundar os seus estudos. As regras valerão para as redes de ensino público e privado, a partir do segundo ano letivo depois da homologação da Base Nacional Comum Curricular.
Callegari convida para o amplo debate em sua palestra: Cenário Educacional Brasileiro e proposições da ANEC implementação da BNCC e da Lei do Ensino Médio, no próximo Seminário de Gestão oferecido pela Associação. “A educação é a base de tudo e sendo de boa qualidade nós vamos ter um país ainda melhor” ressalta.
Informações de locais, datas, programação e palestrantes estão disponíveis no site da ANEC, em: https://goo.gl/LgfvwR. Acesse o link e se inscreva!