Coordenado pela diretora executiva da RBS-Escolas e membra da diretoria nacional da ANEC, Ir. Adair Sberga o Fórum de Educação Básica foi realizado na tarde desta quinta-feira (20), durante o Congresso Nacional de Educação Católica da ANEC. Na abertura, Sberga disse o Fórum abriria espaço para ampliação do saber e da promoção do debate para juntos contribuírem para uma educação humanizadora de qualidade.
A primeira palestrante dessa tarde foi a representante do Ministério da Educação (MEC), prof. Cláudia Denis Alves da Paz que apresentou as principais mudanças do Novo Ensino Médio. Paz afirmou que as mudanças ocorridas com a reforma do ensino médio foram poucas, pois boa parte já se encontrava na Lei de Diretrizes da Educação (LDB). Dentre as principais, ela explicou a respeito da ampliação da carga horária, que será ampliada em até cinco anos para 1000h, e nos anos seguintes para 1400h. Revelou que algumas já estão em processo de mudança, porém uma boa parte das escolas públicas ainda estão com carga horária de apenas 800h. Após a fala, os participantes puderam tirar dúvidas a respeito da reforma, e umas das questões levantadas foi referente a forma como serão oferecidos os itinerários formativos. Paz explicou que o estado deverá oferecer cinco, entretanto as redes deverão se organizar e observar as caraterísticas do local para o oferecimento adequado desses itinerários. “Vai depender do que pode se oferecer pela rede e o que deseja o estudante”, explicou a representante do MEC.
O Fórum contou ainda com a presença da coordenadora de Programas e Serviços aos Membros do Conselho de Diretores Católicos de Ontário, Canadá, profª Luaciana Cardarelli que apresentou em resumo como foi a experiência que tiveram quando houve a reforma no ensino no país. Carderelli fez referência a palestra realizado no dia de ontem pelo ex-ministro da educação, Renato Janine, no qual ela reforça a fala dele a respeito sobre a necessidade e a precisão do aluno se sentir acolhido pelas instituições. Na ocasião, a coordenadora disse que as mesmas mudanças que o Brasil irá enfrentar nesse processo, eles também enfrentaram, entretanto, os impactos serão vistos no futuro. A história de Otário é focada na distribuição do compartilhamento e não non lucro, mas sim na melhoria do aluno. “As mudanças ocorreram como forma de garantir a cidadania e mostrar aos estudantes que eles têm um papel importante em melhorar a sociedade”, disse Cardarelli.
Após a Canadense, a representante do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, profª Renata Gazzinelli abordou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, na ocasião, ela afirmou que antes de pensar no processo da reforma do ensino médio, é preciso pensar no macro processo da BNCC. “É preciso entender que a BNCC é a relação dos saberes que os estudantes devem dominar em cada etapa, durante a trajetória deles na educação básica. Ela abordou as vantagens da BNCC tais como: a possibilidade do aluno no contato com uma matemática mais aplicável, estudar o que ele tem mais curiosidade e afinidade, possivelmente, melhor desempenho e aprendizagem e aumento da autoestima e do interesse pela escola/aprendizagem.
O Fórum de Educação Básica foi realizado durante o Congresso e reuniu cerca de 600 participantes.