Na última sexta-feira do mês de fevereiro (26), a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) no estado do Paraná realizou no auditório da livraria Paulinas o encontro de sobre a Campanha da Fraternidade 2016. O evento reuniu cerca de 30 pessoas de várias instituições do estado.
As atividades iniciaram com uma breve fala sobre as ações que as escolas associadas a ANEC estão desenvolvendo com seus alunos e comunidade local para o combate ao mosquito Aedes aegypti, que além da Dengue, é transmissor de outras duas doenças como a febre Chikungunya e vírus Zyca. Na sequência, os participantes contaram com a benção do Pe. Elias Wolff antes de iniciar os estudo de formação, referente ao tema da Campanha da Fraternidade 2016, “Cuidados com a casa comum, nossa responsabilidade”.
Pe. Elias Wolff, palestrante da manhã, iniciou com uma breve reflexão sobre as ações cotidianas, como por exemplo, o ar que respiramos e o copo de água que bebemos todas as manhãs ao acordar. “Esta água é de torneira ou água mineral engarrafada e comprada? Água, um bem comum da natureza, de Deus, que deveria ser de graça, assim como o ar que respiramos, virou um negócio econômico privado”, disse ele. A palestra levou todos a uma profunda reflexão sobre a estrutura de saneamento básico das cidades, do consumo conciente de cada um, e que todos tem o papel a cumprir para com o meio em que vive. “Como educadores, temos um importante papel de concientização e transformação”, afirmou o padre.
No período da tarde, Pe. Rivael de Jesus Nascimento levou os participantes a pensar na história da igreja e na relação com a sociedade, além de todas as dificuldades que a igreja passou para se aproximar da sociedade em tentativas que muitas vezes não deram certo. “O que estamos fazendo de boas práticas em nossas escolas, em nossa comunidade local? Como avaliamos nosso consumo individual no que se refere a alimentos, vestuário, etc. Estamos sendo consumidores conscientes?”, questionou Pe. Rival. Além disso, ele convidou a pensar na importância da igreja e das escolas nas ações práticas, na importância do trabalho como instrumento de transformação. Segundo ele, apenas quando deixarmos de ficar falando e começarmos a agir individualmente e coletivamente irão visualizar verdadeiras mudanças em nossa sociedade.