O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, pediu demissão nesta segunda-feira (14), informou em nota oficial a Presidência da República.
Mangabeira Unger informou à presidente Dilma Rousseff que precisaria deixar o cargo por “motivo de doença familiar grave”.
De acordo com a nota oficial, Dilma aceitou o pedido de demissão e disse esperar que Unger continue contribuindo com o governo na condição de consultor.
Filósofo e professor da Universidade Harvard, nos EUA, ele assumiu o cargo em fevereiro deste ano, em substituição a Marcelo Néri. Unger já havia comandado a pasta entre 2007 e 2009, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A saída de Mangabeira Unger foi divulgada no mesmo dia em que o governo anunciou aumento de impostos e corte de gastos de R$ 26 bilhões.
Até o final do mês, o governo pretende extinguir cerca de dez ministérios. A intenção é economizar R$ 200 milhões com corte de pastas e de cargos comissionado no Executivo.
A expectativa é que, com o corte de ministérios, a Secretaria de Assuntos Estratégicos seja extinta. Enquanto isso, ocupará o cargo interinamente o secretário-executivo, Victor Chaves.
saiba maisMangabeira Unger é anunciado novo ministro de Assuntos Estratégicos
A secretaria foi criada oficialmente 2008, em substituição à então Secretaria de Planejamento a Longo Prazo.
É atribuição da pasta assessorar o presidente da República “no planejamento nacional e na formulação de políticas públicas de longo prazo voltadas ao desenvolvimento nacional”.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado à secretaria, faz estudos que servem de base para formulação de políticas públicas e programas do governo.
A Presidenta da República Dilma Rousseff recebeu o pedido de demissão do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. A Presidenta aceitou o pedido e agradeceu todo trabalho prestado por Unger durante sua gestão no comando da Pasta, esperando que ele possa continuar contribuindo com seus valorosos serviços como consultor do Governo Federal.
Fonte: G1