Papel do professor é fundamental para o aprendizado e sucesso dos projetos
É possível abordar a iniciação científica entre crianças e adolescentes a partir da observação, registro e comprovação de hipóteses sem utilizar linguagem complexa ou simplificando os termos e ensinos. Neste cenário o aprendizado do aluno – com o possível sucesso do projeto – passa pelo direcionamento do professor.
Segundo o coordenador do Projeto Iniciação Científica do Colégio Bom Jesus, Adalberto Scortegagna, cabe ao professor, nesse processo, estimular a criatividade, orientar e direcionar os trabalhos para que se aproximem o máximo possível, de uma pesquisa científica, respeitando sempre a idade e a série em que as crianças estão incluídas.
“A alfabetização científica pode iniciar nos primeiros anos da Educação Básica, com os “clubes de ciências” e as “gincanas científicas”. Nos Estados Unidos, algumas escolas instituíram um horário no decorrer da semana para estimular a criatividade das crianças. Eles denominam esse momento de “a hora do gênio”. As crianças são estimuladas a resolver problemas e/ou buscar soluções para alguns desafios.”, menciona.
A iniciação científica no ensino fundamental e médio proporciona o contato com novas descobertas e a multiplicação de conhecimentos. O papel do educador é instigar os alunos para o interesse científico e contribuir para o desenvolvimento intelectual e social dos alunos. Porém, é necessário compreender que a curiosidade que move o aluno deve ser o começo ao invés de terminar em uma resposta simples para o questionamento.
“As atividades priorizam a aprendizagem investigativa, na qual se coloca um desafio aos alunos e incentiva-os a buscar as diversas possibilidades de respostas, com base em seus conhecimentos prévios ou até mesmo no “senso comum”. O papel do professor, nesse contexto, é orientá-los e reforçar o caráter científico das possíveis explicações aos desafios propostos.”, completa.
Iniciação científica no Colégio Bom Jesus
No Colégio Bom Jesus os estudantes são incentivados desde as séries iniciais para participar das diversas olimpíadas científicas oferecidas por universidades e institutos de pesquisa no Brasil. A aluna do Ensino Médio, Sayuri Tais Miyamoto Magnabosco, recebeu um certificado de reconhecimento da ASM Materials Education Foundation, e também ganhou o mérito científico da Sociedade Brasileira de Microbiologia. Sayuri foi uma das duas únicas pessoas, de um grupo com mais de 300 participantes, agraciada com uma credencial para participar da concorrida feira Genius Olympiad, que acontecerá em Oswego, em Nova York (EUA), em junho.
Fonte: Colégio Bom Jesus