Brasília recebeu nesta quinta-feira (31) o primeiro dia do 3º Fórum de Diretores das Escolas Católicas, evento realizado pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) no Centro de Eventos e Treinamentos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC).
Em sua terceira edição, o fórum promove o debate e a troca de experiências entre gestores de todo o país sobre o cenário atual, seus desafios, as realizações e os novos caminhos para a construção da qualidade nas escolas católicas.
“Medir a qualidade da educação católica é um trabalho que deve passar pela formação de valores cristãos. Esse é um grande debate que começa hoje e que levaremos até o III Congresso Nacional de Educação Católica [a ser realizado no próximo ano]”, destacou Prof. Daniel Cerqueira, Secretário Executivo da ANEC, na ocasião da abertura do evento.
Avaliação como instrumento de construção da qualidade acadêmica
Abrindo as discussões, o fórum recebeu o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), Francisco Soares, e Kátia Smole, assessora da Rede Salesiana de Escolas, para falar da avaliação como instrumento de construção da qualidade acadêmica.
O presidente explanou, em sua participação, sobre o direito da educação, previsto na Constituição Federal. Soares ressaltou três etapas importantes no processo de aprendizagem: instrução, educação e formação. Segundo ele, a educação tem que fazer as pazes com a instrução. “A qualidade do ensino tem haver com o aprendizado e, este, é a concretização do direito”, afirma.
Para Smole, a avaliação precisa ajudar o aluno a evoluir no percurso da aprendizagem. “É ela que fará a escola cumprir sua vocação de ensinar bem sem olhar a quem”, afirmou.
Perspectivas para a Educação Básica
Em sua participação no fórum, a secretária da Câmara de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria Beatriz Luce, defendeu que a discussão e a formulação do currículo da Base Nacional Comum, nos termos da LBD definida, precisam chegar até a ponta da escola. “Não adianta ter um novo currículo da base comum nacional se ele não alcançar legitimidade, se os professores não se sentirem partícipes, contribuintes, autores e não tiver apoio pedagógico”, explicou.
Na ocasião, a secretária convidou as associadas a participarem desta construção da política nacional de currículo (Base Nacional Comum) com a experiência e expetativas das escolas católicas. E destacou a importância das redes educacionais nesse processo.
O primeiro dia de evento contou ainda com a apresentação dos cases de sucesso: “Centralização de Processos Educacionais”, da Rede de Educação SMIC, “Editoras Católicas: Uma Opção por Soluções Educacionais para as Escolas Católicas”, do GT das Editoras da ANEC, “Desenvolvendo o Conhecimento e Fidelizando a Comunidade Educativa”, do Colégio Santa Cecília, da Rede Damas, e “Portal Futurum – Solução Digital para as Escolas de Educação Católica”, do Colégio Nossa Senhora das Neves.
O 3º Fórum de Diretores das Escolas Católicas segue até esta sexta-feira (01) e conta com transmissão simultânea no site e nas redes sociais da associação.
Assessoria de Comunicação da ANEC